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:: A terceira crônica e a formação dos mapas ::

A Dominação dos Gigantes:
Os gigantes podiam andar em veiculos voadores criados por suas próprias mãos e assim andavam livremente pelos domínios situados aos redores dos palácios dos deuses tanto como pelos continentes de toda Ether.
Eles podiam usar magias desconhecidas e assim levantar uma ilha aos céus e viver como os deuses;
Podiam prolongar suas vidas até ao ponto de parecer que fossem viver para sempre assim como os deuses...
Sendo assim os Gigantes começaram à pensar que seus poderes eram iguais aos dos deuses!
Devido a sua grande sabedoria, se tornaram arrogantes com o tempo.
A pior decisão dos Gigantes:
Os gigantes então começaram fazer experimentos modificando organismos vivos.
Assim eles invadem os domínios de Einhasad e começam à construir novas formas de vida.
Chamando à essa magia de fazer tais milagres possíveis de "ciência" tentam se enganar que eram os deuses do planeta.
Eles obtem um relativo sucesso na criação de novas vidas, porem estas eram grotescas ou dependiam de formas já existentes para dar vida as novas formas, ainda assim a sua "ciência" estava muito além do conhecimento dos anões e das mágias do elfos e ou do poder dos orcs, superavam em muito todas as outras raças que habitam o planeta.
Os Gigantes começaram a construir formas sem vida que se moviam por vontade própria e criaram aquilo que é chamado de energia perpétua que alimentariam suas criações pela eternidade e assim se tornaram ainda mais arrogantes.
Intoxicados pelo poder eles organizaram um poderoso exercito com suas criaturas que reluzem luzes esverdeadas para lutar contra os deuses, "apesar da saberem sobre à falha de Shillen e seus dragões" esta arrogancia lhes custariam caro.
Os deuses descobrem à preparação de guerra dos gigantes e ficaram furiosos!
Einhasad que sempre clamou pelo direito único de criar vidas, ficou sem palavras com tamanha à fúria que estava.
Foi quando ela jurou destruir todos os gigantes junto com os continentes e todo o restante do mundo...
Gran Kain vendo aquilo acalmou-se e rapidamente implorou para que ela se mantivesse com calma dizendo:
"Assim como és a mãe de toda à criação", Gran Kain argumentou, "a destruição é da minha responsabilidade,
Tu sabes muito bem o que tive que passar quando me converti a sua tarefa, acalma-te, eu punirei os gigantes por suas condutas arrogantes e se após isto ainda assim se você desejar destruir todo o mundo, eu então lutarei contigo crivado em lagrimas e com tudo o que tenho para evitar que cometa esta tamanha insanidade.
"
Gran Kain não queria e não poderia permitir a destruição do continente por nada e nenhum argumento vendo o desespero no olhar triste de seus filhos que nada podiam falar contra sua mãe à favor do mundo.
Einhasad sentiu-se muito ofendida pela intervenção direta e dura de Gran Kain, contudo ela via verdade nas suas palavras e como eles eram de status iguais, impedir que ele tomasse aquela postura lhe era impossível.
Einhasad no fim do debate se comprometeu poupar o mundo, mas em troca Gran Kain também abriria a mão de punir os gigantes e um acordo foi selado sobre quem iria punir os gigantes.
Ela decidiu então pegar emprestado o poderoso e nunca antes usado "martelo" de Gran Kain.
O Martelo do Desespero:
Devido ao seu grande poder de destruição até mesmo Gran Kain nunca tinha antes usado à arma...
Ainda em sua fúria Einhasad levantou o martelo muito acima da cabeça e o trouxe para o centro da cidade dos gigantes;
Somente quando chamas vermelhas começaram a chover dos céus que os gigantes foram perceber o erro tolo que cometeram e mesmo combinando suas forças para conter a raiva de Einhasad depositada no martelo do desespero...
A força dos gigantes e suas criações mal puderam alterar a direção do martelo!
Uma única martelada foi o suficiente para destruir a maior cidade do mundo e todos seus habitantes;
Inúmeros gigantes e outras raças foram instantaneamente esmagadas desaparecendo da historia!
Um largo buraco foi deixado na terra e ondas imensas cobriram toda à superfície do planeta.
No final das onde pode ver que quase todos os gigantes faleceram instantaneamente e os que por sorte conseguiram viver correram desesperados para o leste a fim de evitar a fúria de Einhasad "a rota foi paralela a que Shillen fez antes".
O tempo da destruição e do desespero:
Einhasad não se conteve ou se satisfes com toda aquela destruição e continuou os caçando um por um com descargas de raios e trovões que atingiam os fugitivos que restaram, tremendo de medo os gigantes rezaram para Gran Kain...
"Gran Kain, Gran Kain! Grande Pai! nos percebemos os nossos erros e transgressões nos perdoe!
Somente tu pode parar à fúria e loucura de nossa mãe Einhasad que pretende nos aniquilar da história;
Não nos deixe morrer, nós que nascemos no mesmo lugar que vossos filhos deuses e lhe servimos o jantar...
Poupe os poucos de nós restantes que um dia já foram as mais sabias e fortes criaturas desta terra!
"
Gran Kain subitamente sentiu uma sensação de pena por essas pobres criaturas e pensou em vóz alta:
"Os gigantes já sofreram o bastante por suas transgressões e mesmo sendo tolos são filhos de nossos filhos"
Então Gran Kain elevou a mais profunda água do oceano ao sul e bloqueou o caminho de Einhasad.
Einhasad em fúria gritou:
"O que é isto?! quem ousa interferir com minha justa punição? Eva! minha filha retire a água que bloqueia meu caminho nesse instante ou esteja pronta para seguir os passos de sua irmã mais velha se não me obedecer!"
Eva temeu Einhasad "que em fúria fez citação ao destino de Shillien" e imediatamente retornou as águas do oceano.
Einhasad continuou a perseguir os gigantes, matando-os um por um com raios que os aniquilavam instantaneamente.
Os gigantes choraram desesperado e novamente para oraram para Gran Kain:
"Gran Kain nosso Pai! oramos a ti o mais poderoso dentre todos deuses! Einhasad continua a nos perseguir e esta determinada a nos exterminar da história! Nos rezamos a ti, tenha misericórdia e salve os pouco de nós que restaram!"
Gran Kain elevou a terra criando montanhas no caminho de Einhasad até os gigantes.
Vendo aquilo e bloqueada pela montanha Einhasad novamente gritou!
"Maphr, minha amada filha! Quem ousa me interferir?! Abaixe a terra nesse instante!
Ou esteja pronta para seguir o caminho daqueles que ousam me desobedecer!
"
Tremendo de medo dessas palavras de sua mãe Maphry começou à abaixar a terra no caminho de Einhasad;
Porem Gran Kain à impediu e quando ele tocou a mão de Maphry o seu poder se espalhou criando as planices.
Naquele mesmo momento Gran Kain falou novamente à Einhasad:
"Einhasad, porque não desistes? Toda a terra sabe e treme diante de sua fúria...
Os sábios mas tolos e jovens gigantes sentem em seus corpos o preço por seus erros; Veja por si mesma!
A orgulhosa e nobre raça que um dia governaram a terra estão escondidas em um buraco da terra tremendo de medo.
Veja com teus olhos através dos meus o quanto choram e sofrem enquanto tentam escapar de ti!
Eles não podem ou tem coragem ou se quer vigor para desafiar novamente aos deuses;
Este lugar ira eternamente ser a prisão dos gigantes, acalme sua raiva pois à sua vingança está completa.
"
Einhasad continuou raivosa mas ela não podia agir contra os desejos de Gran Kain naquele momento pois ele possuía poder igual ao dela e mostrava-se com a razão nas suas palavras que no fundo ela sabia serem de piedade.
Ela decidiu que assim como Gran Kain havia dito o melhor seria melhor deixar os gigantes naquele infeliz, barrento e escuro buraco para sempre se arrependendo de seus pecados do que simplismente terminar de matar os poucos que sobravam.
Assim ela terminou a sua caçada e retornou para casa deixando gravado na história o quão poderosa é a ira dos Deuses.
Apos isso Einhasad muito raramente interfere com os acontecimentos da terra.
Ela estava profundamente decepcionada com os seres que criou para habitar o planeta.
Gran Kain também concorda em não aparecer na terra novamente enquanto ela mantivesse esse sentimento;
Assim à era dos deuses que vigiam o planeta e o domínio dos gigantes sobre à terra chegaram ao seu fim.
Porém o término deste ciclo de acontecimentos ainda não acabou...
E as areias na ampulheta dos tempos nos mostram intrigas no futuro!
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